Novidade
Taboadella Caementa
Rosé
2023
Dão
Preços
Sócio
13,30 Gfa
79,80 Cx
Não Sócio
14,00 Gfa
84,00 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova

Cor rosa – casca de cebola aberta. Aromas delicados de frutos vermelhos (amora, framboesa), floral (rosas), mineral e um leve toque de especiarias (pimenta). Boca com boa intensidade a confirmar a fruta vermelha e as especiarias. Final agradável.

Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

9 a 11ºC

Teor alcoólico: 

13.00%vol

Longevidade: 

4 a 5 anos

Harmonizações: 

  • Pratos de peixe |
  • Massas apaladadas |
  • Carnes brancas

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Vindima manual. Desengace total por vibração. Prensagem da uva inteira. Fermentação em tulipas de cimento Nico Velo. Estágio de 4 meses em barricas de carvalho francês de 500L.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Tinta Roriz

Dão

collapse

A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal. As condições geográficas são excelentes para produção de vinhos: as serras do Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela protegem as vinhas da influência de ventos. A região é extremamente montanhosa, contudo a altitude na zona sul é menos elevada. Os 20000 hectares de vinhas situam-se maioritariamente entre os 400 e 700 metros de altitude e desenvolvem-se em solos xistosos (na zona sul da região) ou graníticos de pouca profundidade. O clima no Dão sofre simultaneamente a influência do Atlântico e do Interior, por isso os Invernos são frios e chuvosos enquanto os Verões são quentes e secos.

Na Idade Média, a vinha foi essencialmente desenvolvida pelo clero, especialmente pelos monges de Cister. Era o clero que conhecia a maioria das práticas agrícolas e como exercia muita influência na população, conseguiu ocupar muitas terras com vinha e aumentar a produção vitícola. Todavia, foi a partir da segunda metade do século XIX, após as pragas do míldio e da filoxera, que a região conheceu um grande desenvolvimento. Em 1908, a área de produção de vinho foi delimitada, tornando-se na segunda região demarcada portuguesa.

O Dão é uma região com muitos produtores, onde cada um detém pequenas propriedades. Durante décadas, as uvas foram entregues às adegas cooperativas encarregadas da produção do vinho. O vinho era, posteriormente, vendido a retalho a grandes e médias empresas, que o engarrafavam e vendiam com as suas marcas. 

Com a entrada de Portugal na CEE (1986) houve necessidade de alterar o sistema de produção e comercialização dos vinhos do Dão. Grande parte das empresas de fora da região que adquiriam vinho às adegas cooperativas locais, iniciaram as suas explorações na região e compraram terras para cultivo de vinha. Por outro lado, as cooperativas iniciaram um processo de modernização das adegas e começaram a comercializar marcas próprias, enquanto pequenos produtores da região decidiram começar a produzir os seus vinhos. As vinhas passaram também por um processo de reestruturação com a aplicação de novas técnicas vinícolas e escolha de castas apropriadas para a região.

As vinhas são constituídas por uma grande diversidade de castas, entre as quais a Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz (nas variedades tintas) e Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho (nas variedades brancas). Os vinhos brancos são bastantes aromáticos, frutados e bastante equilibrados. Os tintos são bem encorpados, aromáticos e podem ganhar bastante complexidade após envelhecimento em garrafa.

 

Fonte: Infovini

Observações dos enólogos acerca deste vinho: 
O ano de 2023 foi bastante desafiante a nível climático. Uma primavera amena aliada ao intencional atraso das podas, por opção técnica, evitou a exposição às geadas tardias que se formaram na primeira quinzena de abril na região demarcada do Dão. A floração decorreu normalmente, o que levou a um ótimo desenvolvimento dos cachos. Junho, julho e parte de agosto foram meses sem grande pluviosidade, com temperaturas diurnas elevadas. No final de agosto o pico de calor que se fez sentir resultou na antecipação da vindima. No entanto as noites amenas que se verificaram no decorrer do ciclo vegetativo permitiram uma boa evolução e maturação dos cachos. Estas amplitudes térmicas em vinhas perfeitamente implantadas e adaptadas, aliadas à riqueza de água no subsolo, proporcionaram uma equilibrada evolução da maturação, originando qualidade excecional de uva. Estas condições particulares do microclima da Taboadella permitiram-nos elaborar vinhos de perfil e riqueza que espelham o terroir único que lhes dá origem, onde podemos considerar 2023 um ano clássico.
Observações dos produtores acerca deste vinho: 
O Taboadella Caementa Rosé é um vinho que resgata a tradição do cimento (caementa em latim) no Dão, trabalhando-a com inovação. Da lenta e menos intrusiva vinificação em tulipas de cimento resultou um vinho com uma maior nitidez aromática e persistência física. O estágio em barricas de carvalho francês ofereceu-lhe um equilíbrio perfeito entre uma acidez vibrante e um corpo texturado. Um vinho de grande elegância marcado pelos finos aromas a fruta fresca e por uma longa tensão de final de boca que desperta os nossos sentidos.

Quinta da Taboadella

collapse

A Taboadella integra uma mancha única de 40 hectares de vinha entre o Vale do Pereiro e o Vale do Sequeiro, marcada por um planalto triangular que  se desenvolve entre as cotas de 400 a 530 m, caracteriza-se por encostas suaves pendentes para o quadrante Sudoeste, com um exposição solar privilegiada a sul e poente. O maciço montanhoso protege a vinha da massa de ar marítimo do Atlântico e dos ventos agrestes de Espanha, resultando num clima de transição entre o marítimo e o continental aparentemente temperado. O equinócio de outono regista uma quebra acentuada de temperatura e, geralmente, chuvas precoces e geadas, ocorrem no final da primavera.
A vinha tradicional não é regada, perpetuando a qualidade ancestral e a tipicidade das 18 parcelas em modo de produção integrada, caracterizadas por uma densidade média de 3500 plantas por hectare e uma produção média de 4000 kg por hectare. Nos anos 80 a vinha foi parcialmente replantada, introduzindo-se novas castas como a Tinta Roriz e o Encruzado, o Cerceal-Branco e o Borrado das Moscas (Bical). Hoje, a idade média das videiras é de 30 anos, mas algumas já atingiram um século de idade!

Clique aqui para visitar o site Quinta da Taboadella