Novidade
Herdade Aldeia de Cima Reserva
Branco
2022
Alentejo
Preços
Sócio
16,15 Gfa
96,90 Cx
Não Sócio
17,00 Gfa
102,00 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
  • Prémios
Cor amarelo citrino. Aroma complexo e delicado, citrinos, fruta madura e um toque floral com ligeiras notas de tosta. Boca complexa a confirmar os aromas, notas de fruta branca com um toque de pêssego, fruta bem equilibrada com a tosta e acidez no final. Amplo, denso, estruturado e mineral, com uma boa acidez a dar-lhe frescura. Final longo e harmonioso.

91/100 Wine Enthusiast

Designação Oficial: 
Regional

Temperatura de Serviço: 

10/12ºC

Teor alcoólico: 

13.50%vol

Longevidade: 

6 a 8 anos

Harmonizações: 

  • Risotto |
  • pastas condimentadas |
  • peixes gordos e saladas.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Vindima manual. Decantação a baixa temperatura durante 48h. Estágio de 6 meses, Antão Vaz em balseiros de 2º anos de carvalho francês de 3000 lts, Arinto e Alvarinho em depósitos de 2600 lts de cimento Nico Velo, Roupeiro e o Perrum em barricas de 2º ano de carvalho francês de 500 lts.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Alvarinho

Antão Vaz

Arinto

Perrum

Síria

Alentejo

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O plantio da vinha nesta região data do período romano, como atestam vestígios vários dessa época, nomeadamente graínhas de uva descobertas nas ruínas de São Cucufate, perto da Vidigueira, e alguns lagares romanos.Os primeiros documentos escritos sobre o plantio da vinha datam do século XII.

Na imensidão de horizontes planos, ou quase planos, o Alentejo tem como acidentes orográficos mais importantes as serras de Portel (421 m), Ossa (649 m) e S. Mamede (1025 m).

É no entanto nas elevações isoladas que se geram os microclimas propícios ao plantio da vinha e que conferem qualidade às massas vínicas.

A posição meridional e a ausência de relevos importantes são responsáveis pelas características Mediterrânica e Continental do clima. A insolação tem valores bastante elevados, o que se reflecte na maturação das uvas, principalmente nos meses que antecedem a vindima, conferindo às uvas uma desejável acumulação dos açúcares e de matérias corantes na película dos bagos.

As vinhas localizam-se na sua maioria, em substrato geológico de rochas plutónicas (granitos, tonalitos, sienitos e sienitos nefelínicos), sendo contudo de salientar a diversidade de manchas pedológicas nas quais as vinhas são instaladas (nomeadamente manchas xistosas e argilo-calcárias).

É igualmente importante referir que os melhores terrenos são eleitos para a cultura cerealífera e exploração agro-pecuária, enquanto que a vinha e a oliveira, dada a sua rusticidade, assentam nos solos com fraca capacidade de uso.

A similitude das características organolépticas dos vários VQPRD do Alentejo acrescida pelo facto de o consumidor os associar genericamente à referida menção, justificam a Denominação de Origem "Alentejo", na qual estão incluídas as seguintes 8 sub-regiões: "Portalegre", "Borba", "Redondo", "Reguengos", "Vidigueira", "Évora", "Granja-Amareleja" e "Moura".

O Vinho Regional "Alentejano" é produzido em toda a região vitivinícola Alentejo. 

 

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
Falemos da paisagem escarpada da Serra do Mendro que separa o Alto e o Baixo Alentejo. Este fenómeno geológico que aflora no sentido este-oeste no concelho da Vidigueira, forma um corredor natural para os ventos do Atlântico. Foi aqui, olhando para o azul claro do céu, que nós criamos os nossos vinhos. O Reserva Branco combina o terroir desta terra, influenciado pelo clima mais fresco e pela diversidade de solos esqueléticos, e produz um vinho de equilíbrio, aromas fragantes de estrutura linear, alta densidade e uma cativante mineralidade. 2022 ficará na história pelo período de seca que se fez sentir desde cedo e por episódios de dias quentes, especialmente no decorrer dos meses de junho e julho. No entanto, uma viticultura atenta, devidamente preparada, ainda que tivesse revelado, de uma forma geral, uma menor produção, resultou numa vindima de uvas frescas e sãs. Estes resultados que agora surgem em adega, validam a qualidade das decisões na abordagem à viticultura, desde logo na preservação de castas autóctones e, por conseguinte, de maior resiliência, assim como todas as operações realizadas ao longo do ano. Na Adega, a experiência partilhada com uma enologia paciente, permitiu a elaboração de um vinho rico e concentrado, que promete uma boa longevidade em garrafa.

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo

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A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, com 120 hectares, 85 dos quais plantados com vinha classificada com a Letra A, situa-se junto do Pinhão e está integrada na Região Demarcada do Douro desde a sua instituição, em 1756.

Ao longo dos tempos, todo o património histórico da quinta tem sido cuidadosamente preservado - a casa senhorial oitocentista, hoje hotel do vinho, a capela de estilo barroco datada de 1795, a capela do século XVII que se situa junto ao rio, os pomares, a azenha e a adega de 1764. Renovamos as tradições, mas respeitamos a autenticidade da paisagem.

O nome "Quinta Nova" tem origem na nova quinta que foi criada após a junção de duas quintas. Nossa Senhora do Carmo relaciona-se com a santa padroeira da capela que foi construída no século XVII, junto à margem do rio Douro. Naquela perigosa zona do rio, os tripulantes dos barcos rabelos eram vítimas de frequentes naufrágios, suplicando pela protecção daquela santa. Assim, durante o séc XVII, na sequência de uma promessa dos mareantes, foi construída a pequena capela, albergando uma imagem em pedra desta padroeira e renomeando a propriedade para Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo.