
Novidade
Mirabilis
Branco
2023
Douro
Preços
Sócio
€
56,05
Gfa
€
56,05
Cx
Não Sócio
€
59,00
Gfa
€
59,00
Cx
Vendido em cx de 1 gfa x (0,75l)
- Notas de prova
Cor brilhante amarelo-citrino. Aroma profundo e complexo com notas de fruta de caroço, ameixa verde, folha de chá e grafite tudo muito bem integrado. Na boca é fresco, sedoso, bem estruturado com bom volume. Elegante e equilibrado. Final longo e persistente.
Designação Oficial:
D.O.C.Temperatura de Serviço:
12/14ºC
Teor alcoólico:
14.00%vol
Longevidade:
15 a 20 anos
Harmonizações:
- Arroz de marisco |
- peixes assados |
- carnes brancas e massas.
Situações de consumo:
Com a refeição
Vinificação:
Vindima manual. Seleção manual das uvas em tapete de escolha. Prensagem pneumática da uva inteira, Fermentação a baixas temperaturas. Final da fermentação alcoólica e estágio de 10 meses 50% em barricas novas de carvalho francês (Tronçais, Vosges, Nevers, Jura), 30% em barrica usada de 2º e 3º ano e 20% em cubas de cimento.- Castas
- Região
- Enólogo
- Produtor
Observações dos produtores acerca deste vinho:
O Mirabilis branco nasce de vinhas muito velhas e centenárias onde predominam castas autóctones como o Viosinho e o Gouveio, acompanhadas por outras variedades de produção raríssima, algumas delas já quase extintas na região. Plantadas a mais de 500 metros de altitude, nos concelhos de Murça, Alijó e Sabrosa, estas vinhas crescem em solos de matriz granítica e de transição xisto-granito. A pobreza natural desses solos e a idade das videiras limitam a produção a menos de 2300 kg por hectare, originando bagos pequenos, concentrados e de grande pureza.
O ano vitivinícola de 2023 revelou-se simultaneamente exigente e generoso, proporcionando um raro equilíbrio entre quantidade e qualidade. Apesar dos desafios climáticos, a natureza aliou-se à vinha, oferecendo condições excecionais para a obtenção de uvas de elevado potencial enológico, com rendimentos por hectare equilibrados e maturações notavelmente homogéneas. O ciclo vegetativo foi favorecido por uma distribuição climática particularmente benigna: um inverno com precipitações abundantes e temperaturas amenas assegurou a reposição hídrica dos solos, enquanto uma primavera mais seca e quente promoveu um vigor controlado nas videiras. O verão, embora quente, foi suavizado por precipitações oportunas em junho e setembro, o que conferiu um equilíbrio essencial ao ciclo vegetativo determinante para a concentração fenólica e a sanidade do fruto. A indução floral e a diferenciação dos gomos decorreram sob condições ideais, resultando numa excelente formação dos cachos. Durante o mês de agosto, as noites frescas e os dias de temperatura moderada favoreceram uma maturação lenta e progressiva, permitindo preservar tanto os precursores aromáticos como a acidez natural das uvas.