Quinta Nova Blanc de Noir Reserva
Branco
2024
Douro
Preços
Sócio
16,15 Gfa
96,90 Cx
Não Sócio
17,00 Gfa
102,00 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Cor amarelo-citrino pálido, quase incolor. Aroma complexo, delicadas notas florais, minerais, citrinos, fruta branca de caroço e notas ligeiras de barrica. Bom volume de boca com acidez necessária para lhe dar frescura. Equilibrado.
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

10/12ºC

Teor alcoólico: 

13.50%vol

Longevidade: 

5 a 6 anos

Harmonizações: 

  • Carnes brancas |
  • aves de capoeira |
  • massas e saladas

Situações de consumo: 

Com a refeição
Observações de consumo: 
Vinificação: 
Vindima manual. Prensagem muito suave dos bagos inteiros para cuidadosamente extrair o mosto branco das uvas tintas. Fermentação a baixas temperaturas (11-12ºC), primeiro em depósitos Inox, terminando 4 semanas mais tarde em barricas de 2º e 3º ano de carvalho francês (73%) e cubas de cimento (27%) onde estagia durante 6 meses.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Tinta Roriz

Douro

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Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
As condições climatéricas durante o ano vitícola de 2024 foram favoráveis, com precipitação moderada e temperaturas amenas durante todo o ciclo, com exceção de três dias em julho em que se registaram temperaturas ligeiramente mais elevadas. Graças às excelentes condições de maturação, às reservas de água no solo e às temperaturas amenas, a maturação fenólica ocorreu de forma gradual e homogénea, sem desidratação nem acumulação excessiva de açúcares. Os rácios de ph, acidez e álcool provável estavam perfeitos no momento da vindima, com cachos irrepreensíveis, quer em tamanho, quer em sanidade. A frescura de 2024 deu origem a vinhos brancos vibrantes, muito expressivos do seu terroir, com um fantástico equilíbrio entre fruta e mineralidade.

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo

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A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, com 120 hectares, 85 dos quais plantados com vinha classificada com a Letra A, situa-se junto do Pinhão e está integrada na Região Demarcada do Douro desde a sua instituição, em 1756.

Ao longo dos tempos, todo o património histórico da quinta tem sido cuidadosamente preservado - a casa senhorial oitocentista, hoje hotel do vinho, a capela de estilo barroco datada de 1795, a capela do século XVII que se situa junto ao rio, os pomares, a azenha e a adega de 1764. Renovamos as tradições, mas respeitamos a autenticidade da paisagem.

O nome "Quinta Nova" tem origem na nova quinta que foi criada após a junção de duas quintas. Nossa Senhora do Carmo relaciona-se com a santa padroeira da capela que foi construída no século XVII, junto à margem do rio Douro. Naquela perigosa zona do rio, os tripulantes dos barcos rabelos eram vítimas de frequentes naufrágios, suplicando pela protecção daquela santa. Assim, durante o séc XVII, na sequência de uma promessa dos mareantes, foi construída a pequena capela, albergando uma imagem em pedra desta padroeira e renomeando a propriedade para Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo.