Premiado
Trimestre
Taboadella Touriga Nacional Reserva
Tinto
2021
Dão
Preços
Sócio
9,90 Gfa
59,40 Cx
Não Sócio
17,00 Gfa
102,00 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
  • Prémios
Cor rubi muito intensa. Aroma jovem e elegante, frutos negros, notas florais e balsâmicas. Na boca continua elegante, confirmando os frutos negros, complexo com notas de especiarias muito bem integradas, boa acidez e equilíbrio. Final longo, harmonioso e elegante.
 
SÓ PARA SÓCIOS:  O "Taboadella T. Nacional Reserva tinto 2021" tem um VALOR ESPECIAL PARA SÓCIO de 9.90 € por garrafa até 5 de Outubro, após esta data o preço por garrafa passará a 16,15€.
93 – Wine Enthusiast
92 – jamessuckling.com
91 – Guía Peñín
17,5 – Grandes Escolhas
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

16/17ºC

Teor alcoólico: 

13.00%vol

Longevidade: 

10 a 15 anos

Harmonizações: 

  • Carnes vermelhas |
  • Aves |
  • assados de carnes brancas (cabrito) e queijos fortes amanteigados.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Vindima manual. Desengace total por vibração. Fermentação em inox com controlo de temperatura. Estágio de 10 meses em barricas de carvalho francês de 500L (20% em barrica nova e 80% em barricas de segundo ano).
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Touriga Nacional

Dão

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A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal. As condições geográficas são excelentes para produção de vinhos: as serras do Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela protegem as vinhas da influência de ventos. A região é extremamente montanhosa, contudo a altitude na zona sul é menos elevada. Os 20000 hectares de vinhas situam-se maioritariamente entre os 400 e 700 metros de altitude e desenvolvem-se em solos xistosos (na zona sul da região) ou graníticos de pouca profundidade. O clima no Dão sofre simultaneamente a influência do Atlântico e do Interior, por isso os Invernos são frios e chuvosos enquanto os Verões são quentes e secos.

Na Idade Média, a vinha foi essencialmente desenvolvida pelo clero, especialmente pelos monges de Cister. Era o clero que conhecia a maioria das práticas agrícolas e como exercia muita influência na população, conseguiu ocupar muitas terras com vinha e aumentar a produção vitícola. Todavia, foi a partir da segunda metade do século XIX, após as pragas do míldio e da filoxera, que a região conheceu um grande desenvolvimento. Em 1908, a área de produção de vinho foi delimitada, tornando-se na segunda região demarcada portuguesa.

O Dão é uma região com muitos produtores, onde cada um detém pequenas propriedades. Durante décadas, as uvas foram entregues às adegas cooperativas encarregadas da produção do vinho. O vinho era, posteriormente, vendido a retalho a grandes e médias empresas, que o engarrafavam e vendiam com as suas marcas. 

Com a entrada de Portugal na CEE (1986) houve necessidade de alterar o sistema de produção e comercialização dos vinhos do Dão. Grande parte das empresas de fora da região que adquiriam vinho às adegas cooperativas locais, iniciaram as suas explorações na região e compraram terras para cultivo de vinha. Por outro lado, as cooperativas iniciaram um processo de modernização das adegas e começaram a comercializar marcas próprias, enquanto pequenos produtores da região decidiram começar a produzir os seus vinhos. As vinhas passaram também por um processo de reestruturação com a aplicação de novas técnicas vinícolas e escolha de castas apropriadas para a região.

As vinhas são constituídas por uma grande diversidade de castas, entre as quais a Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz (nas variedades tintas) e Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho (nas variedades brancas). Os vinhos brancos são bastantes aromáticos, frutados e bastante equilibrados. Os tintos são bem encorpados, aromáticos e podem ganhar bastante complexidade após envelhecimento em garrafa.

 

Fonte: Infovini

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
A Touriga Nacional é o ícone internacional das castas portuguesas com origem na região onde melhor se exprime, o Dão. Na Taboadella é uma casta que brilha a solo e acreditamos ter um grande exemplar da sua acidez natural neste terroir excecional que nos permite detetar as violetas que povoam o aroma na nossa memória em complementaridade com as notas de altitude a especiaria preta e o quartzítico, aroma a granito molhado, numa complexidade surpreendente. No ano vitícola de 2021 tivemos uma primavera atípica bastante fria, aliada ao intencional atraso das podas, por opção da equipa técnica, despoletou um ligeiro atraso no ciclo, evitando assim perdas de produção face às geadas tardias de abril que se verificaram na região demarcada do Dão. Os meses de junho e julho até meados de agosto foram quentes e secos. A partir de meados de agosto verificou-se alguma precipitação noturna a par de temperaturas diurnas elevadas o que proporcionou uma equilibrada evolução da maturação, originando qualidade excecional de uva. Estas condições particulares do microclima da Taboadella permitiram-nos elaborar vinhos de perfil e riqueza que espelham o terroir único que lhe dá origem.