Novidade
Dona Fátima Jampal
Branco
2022
Lisboa
Preços
Sócio
23,75 Gfa
71,25 Cx
Não Sócio
25,00 Gfa
75,00 Cx
Vendido em cx de 3 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Cor amarelo citrina intensa. Aroma complexo, notas de fruta fresca, ameixa branca, frutos tropicais e citrinos, suaves notas de manteiga e tosta. Na boca é cremoso e fresco com notas de boa madeira. Final persistente e envolvente.
Designação Oficial: 
Regional

Temperatura de Serviço: 

11/12ºC

Teor alcoólico: 

13.00%vol

Longevidade: 

Mais de 20 anos

Harmonizações: 

  • Pratos ligeiros e pratos de peixe.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Observações de consumo: 
Vinificação: 
Colheita manual com seleção das uvas. Desengace total. Maceração pelicular pré-fermentativa. Fermentação em depósito de Inox de pequeno volume, com controlo da temperatura (entre 14-16Cº). Final de fermentação em barricas de carvalho francês, onde estagiou 6 meses com bâtonnage.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Jampal

Lisboa

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A cultura da vinha na Idade Média, a partir do Sé. XII, desenvolveu-se consideravelmente, principalmente devido à acção de diversas Ordens Religiosas, com particular destaque para Alcobaça, onde os seguidores de S. Bernardo se instalaram no mosteiro mandado erigir pela Ordem de Cister.

O principal objectivo na altura era a elaboração de vinho para celebração das missas, tendo os vinhos da então chamada Estremadura alcançado grande consumo e prestígio, tornando-se num dos produtos de maior peso na actividade económica da região.

Identificada como uma das maiores regiões vitivinícolas do país em termos de área de vinha e de produção de vinho, a área da região de produção da Indicação Geográfica Lisboa abrange todos os concelhos da faixa atlântica a Norte do estuário do Tejo, confinando a Norte com a Beira e a Leste com o Ribatejo.

O relevo não é muito elevado, excepto a Sul, onde aparecem alguns estratos de basalto e de granito e a região assenta, na sua quase totalidade, em formações secundárias de argilo-calcários e argilo-arenosos; por sua vez, o clima é temperado, sem grandes amplitudes térmicas, com uma queda pluviométrica anual que se situa entre os 600--700 mm.

Na zona Sul da região encontram-se as zonas vitícolas de três Denominações de Origem conhecidas pela sua tradição e prestígio: são elas, caminhando de Leste para Oeste, Bucelas, Carcavelos e Colares.

Na parte central da região, encontramos as mais vastas manchas de vinha desta região, instaladas nas encostas suaves das colinas, onde para além do Vinho com Indicação Geográfica Lisboa foram reconhecidas pelas suas características de elevada qualidade as Denominações de Origem "Alenquer", "Arruda", "Torres Vedras" e "Óbidos".

Junto ao mar é de referir uma zona produtora de vinhos particularmente vocacionados para a produção de aguardentes de qualidade e que mereceram o reconhecimento da Denominação de Origem "Lourinhã".

Na zona mais a Norte, distingue-se uma vasta região de vinha que se estende desde as encostas das serras dos Candeeiros e de Aires até ao mar. Ali, produzem-se os vinhos com direito à Denominação de Origem "Encostas d'Aire" as sub-regiões desta DO, "Alcobaça" e "Ourém".

De assinalar ainda a Indicação Geográfica Lisboa para os vinhos tintos, brancos e rosados produzidos em toda a região; para além do "Vinho Leve" com características muito próprias que o tornam bastante apreciado, em especial no tempo quente, importa também referir os espumantes com IG Lisboa.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
O Dona Fátima é de acordo com o IVV o único vinho do mundo 100% Jampal certificado. A uva Jampal era tradicional da região de Cheleiros, mas dada a baixa produtividade e sensibilidade, foi sendo substituída ao longo dos tempos por castas mais produtivas e rentáveis. Acabou por ser abandonada e desde 2017 que fazemos um trabalho de recuperação da casta. Já foi eleito como um dos 50 Melhores Vinhos de Portugal pela Julia Harding MW (Master of Wine), é presença constante nas palestras “Portuguese Hidden Gems” da Wines of Portugal lecionadas pelo MW Dirceu Vianna Jr.

Manzwine

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A família Manz mudou-se para a pacata vila de Cheleiros, Oeste de Portugal, em 2004 e rapidamente se apaixonou pelas gentes e pelo local.
O passado vitivinícola da região, de paisagem campestre e costumes perdidos, depressa cativou André Manz que, com o auxílio e conselhos dos locais, decidiu experimentar produzir vinho para consumo próprio.
Praticamente esquecidas no pomar adquirido, repleto de uva tinta Castelões, existiam cerca de 200 cepas de uva branca, de uma casta que nem os jovens enólogos envolvidos no projeto conseguiam identificar. Descoberta a sua origem e nome – Jampal – André foi desaconselhado a prosseguir com a sua produção. Os motivos residiam na restante oferta, em abundância, e na fraca rentabilidade em larga escala de Jampal – motivo pelo qual estava quase extinta no país. Mas o objetivo do produtor estreante não seria o de produzir em quantidade: “Eu não quero fazer muito vinho, quero fazer bom vinho”, explicou. O resultado foi surpreendente: o seu vinho era diferente de tudo o que se havia provado até então, constituindo uma oportunidade de negócio inesperada e o mote para a produção de outras castas portuguesas tintas mais antigas, assim como para a exploração de vinhas nas regiões nobres do Alto Douro e Palmela.
A Manzwine nasce assente na mesma filosofia que conduziu à aposta em Jampal: o seu valor máximo é a qualidade. O conceito aproxima-a, assim, de uma boutique de vinhos, feitos com paixão e resultado de sonhos antigos, ricos nos aromas e aveludados no sabor.
Com 11 rótulos distintos, a Manzwine exporta hoje para vários países, Brasil, China, USA, UK, Canadá, Japão, Suiça e Polónia, fãs incondicionais da marca.