Novidade
Premiado
Destaque
Quinta Nova Vinha Centenária P29/P21
Tinto
2021
Douro
Preços
Sócio
85,50 Gfa
85,50 Cx
Não Sócio
90,00 Gfa
90,00 Cx
Vendido em cx de 1 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
  • Prémios
Cor vermelho-violeta escuro. Aroma intenso e profundo, ainda muito jovem, frutos pretos, notas florais de violeta e especiarias. Muito exuberante e elegante. Na boca é muito estruturado, sedoso e equilibrado. Bom volume e boa acidez. Final muito longo.

19/20 pontos – Grandes Escolhas (Maio 2025)
Grande Prémio Escolha da Imprensa – Grandes Escolhas (Outubro 2025)

Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

16/17ºC

Teor alcoólico: 

14.50%vol

Longevidade: 

20 a 30 anos

Harmonizações: 

  • Carnes vermelhas |
  • caça de pelo e pratos condimentados.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Observações de consumo: 
Pode criar depósito. Agradece decantação.
Vinificação: 
As uvas têm origem na Parcela 21 (vinhas velhas – centenárias) e na Parcela 29 (Touriga Nacional – 45 anos) Colheita manual com seleção das uvas. Desengace total, maceração pré-fermentativa a frio e fermentação em cubas inox com controlo de temperatura. Maceração pós-fermentativa prolongada. Estágio de 12 meses em barricas de novas de carvalho francês de 300 litros.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Touriga Nacional

Vinhas Velhas - Tintas

Douro

collapse

Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
2021 foi um ano clássico, caracterizado, no entanto, por chuvas generosas e temperaturas mais amenas. Em termos de desenvolvimento do ciclo vegetativo, 2021 será recordado como um ano fresco, com um verão bastante ameno, sem as típicas ondas de calor, e um período de vindima marcado por alguma precipitação. As condições naturais e as noites frescas contribuíram para uma maturação lenta, favorecendo o crescimento equilibrado da uva e preservando os aromas primários. 2021 revela o temperamento de uma vindima protegida, dos aromas a frutos azulados amadurecidos com tempo, de uma revigorante frescura e uma estrutura linear estreita que contrasta mais tarde com a densidade e gravidade de um palato médio lento, um final elegante e de enorme persistência física.

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo

collapse

A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, com 120 hectares, 85 dos quais plantados com vinha classificada com a Letra A, situa-se junto do Pinhão e está integrada na Região Demarcada do Douro desde a sua instituição, em 1756.

Ao longo dos tempos, todo o património histórico da quinta tem sido cuidadosamente preservado - a casa senhorial oitocentista, hoje hotel do vinho, a capela de estilo barroco datada de 1795, a capela do século XVII que se situa junto ao rio, os pomares, a azenha e a adega de 1764. Renovamos as tradições, mas respeitamos a autenticidade da paisagem.

O nome "Quinta Nova" tem origem na nova quinta que foi criada após a junção de duas quintas. Nossa Senhora do Carmo relaciona-se com a santa padroeira da capela que foi construída no século XVII, junto à margem do rio Douro. Naquela perigosa zona do rio, os tripulantes dos barcos rabelos eram vítimas de frequentes naufrágios, suplicando pela protecção daquela santa. Assim, durante o séc XVII, na sequência de uma promessa dos mareantes, foi construída a pequena capela, albergando uma imagem em pedra desta padroeira e renomeando a propriedade para Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo.