Quinta da Giesta Grande Reserva
Branco
2021
Beiras , Dão
Preços
Sócio
104,50 Gfa
104,50 Cx
Não Sócio
110,00 Gfa
110,00 Cx
Vendido em cx de 1 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Vindima manual. Contacto pelicular e prensagem. O mosto limpo fermenta em barricas novas de carvalho francês. Estágio de 9 meses nas barricas com bâtonnage.
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

10/12˚C

Teor alcoólico: 

12.50%vol

Longevidade: 

9 a 10 anos

Harmonizações: 

  • peixes gordos grelhados ou assados |
  • carnes brancas estufadas |
  • Queijos de pasta mole |
  • cogumelos.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Observações de consumo: 
Vinificação: 
Vindima manual. Contacto pelicular e prensagem. O mosto limpo fermenta em barricas novas de carvalho francês. Estágio de 9 meses nas barricas com bâtonnage.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Arinto

Encruzado

Beiras

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A região vitivinícola das Beiras ocupa toda a faixa central do território português; estende-se, no sentido longitudinal, desde o Oceano Atlântico até Espanha, fazendo fronteira a norte com as indicações geográficas Minho e Duriense e a sul com as indicações geográficas Lisboa, Tejo e Alentejano, razão pela qual, apresenta uma grande diversidade de condições edafoclimáticas.

Factores como a maior ou menor proximidade do oceano Atlântico, a influência dos vários acidentes orográficos ou ainda, as diferenças de solos existentes, contribuem para que os vinhos produzidos nesta região apresentem características bem diferenciadas, o que justifica o reconhecimento de três sub-regiões para a produção do vinho regional: "Beira Litoral", "Beira Alta" e "Terras de Sicó".

Oriundo de um território mais vasto do que a globalidade das áreas das denominações de origem Bairrada, Beira Interior, Dão, Lafões e Távora-Varosa que coexistem nesse mesmo espaço, os vinhos com indicação geográfica ou vinhos regionais Beiras resultam, não só dessa maior vastidão territorial, como de uma maior liberdade na vinificação, como por exemplo, de um maior número de castas ao dispor ou do teor alcoólico mínimo permitido.

Nas sub-regiões da Beira Litoral e Terras de Sicó predominam a casta branca Fernão-Pires (aqui designada por "Maria-Gomes") e a casta tinta Baga; na sub-região da Beira Alta, predominam nas brancas, a Bical, Encruzado e Malvasia-Fina e nas tintas, Alfrocheiro, Jaen, Tinta-Roriz e Touriga-Nacional; por sua vez, na região de Lafões, predominam nas brancas o Arinto, Cercial e Rabo-de-Ovelha e nas tintas Amaral e Jaen enquanto que na região de Távora-Varosa, para além da Malvasia-Fina, Cercial, Gouveio e Chardonnay em brancas, também a Tinta-Barroca, Touriga-Francesa, Touriga-Nacional, Tinta-Roriz e Pinot-Noir nas tintas .

Por ser uma região de grandes contrastes, existem motivos de escolha praticamente intermináveis que fazem desta região das Beiras uma das regiões com mais possibilidades de turismo para todos os gostos, desde as praias ensolaradas à neve, das planícies às montanhas, dos locais a transbordar de história à natureza bruta, quase intocada, sem esquecer as calmas águas das termas medicinais e os desportos radicais, onde todos poderão encontrar pontos de interesse insuperáveis nesta região.

 

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Dão

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A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal. As condições geográficas são excelentes para produção de vinhos: as serras do Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela protegem as vinhas da influência de ventos. A região é extremamente montanhosa, contudo a altitude na zona sul é menos elevada. Os 20000 hectares de vinhas situam-se maioritariamente entre os 400 e 700 metros de altitude e desenvolvem-se em solos xistosos (na zona sul da região) ou graníticos de pouca profundidade. O clima no Dão sofre simultaneamente a influência do Atlântico e do Interior, por isso os Invernos são frios e chuvosos enquanto os Verões são quentes e secos.

Na Idade Média, a vinha foi essencialmente desenvolvida pelo clero, especialmente pelos monges de Cister. Era o clero que conhecia a maioria das práticas agrícolas e como exercia muita influência na população, conseguiu ocupar muitas terras com vinha e aumentar a produção vitícola. Todavia, foi a partir da segunda metade do século XIX, após as pragas do míldio e da filoxera, que a região conheceu um grande desenvolvimento. Em 1908, a área de produção de vinho foi delimitada, tornando-se na segunda região demarcada portuguesa.

O Dão é uma região com muitos produtores, onde cada um detém pequenas propriedades. Durante décadas, as uvas foram entregues às adegas cooperativas encarregadas da produção do vinho. O vinho era, posteriormente, vendido a retalho a grandes e médias empresas, que o engarrafavam e vendiam com as suas marcas. 

Com a entrada de Portugal na CEE (1986) houve necessidade de alterar o sistema de produção e comercialização dos vinhos do Dão. Grande parte das empresas de fora da região que adquiriam vinho às adegas cooperativas locais, iniciaram as suas explorações na região e compraram terras para cultivo de vinha. Por outro lado, as cooperativas iniciaram um processo de modernização das adegas e começaram a comercializar marcas próprias, enquanto pequenos produtores da região decidiram começar a produzir os seus vinhos. As vinhas passaram também por um processo de reestruturação com a aplicação de novas técnicas vinícolas e escolha de castas apropriadas para a região.

As vinhas são constituídas por uma grande diversidade de castas, entre as quais a Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz (nas variedades tintas) e Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho (nas variedades brancas). Os vinhos brancos são bastantes aromáticos, frutados e bastante equilibrados. Os tintos são bem encorpados, aromáticos e podem ganhar bastante complexidade após envelhecimento em garrafa.

 

Fonte: Infovini

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
“Cada garrafa transporta em si a garra e espírito empreendedor, representada pela gravura naquela que foi a “mesa de trabalho” do meu bisavô. Vinhos com imensa garra e carácter.” Nuno Cancela de Abreu.

Boas Quintas

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A Sociedade Agrícola Boas Quintas é um projecto pessoal do enólogo Nuno Cancela de Abreu iniciado em 1991, com o propósito de produzir "Vinho de Quinta" na nobre e renovada Região do Dão.
A filosofia que animou o nascimento desta sociedade, baseou-se na produção de vinhos de alta qualidade, com caracter acentuadamente Português. Acreditamos que as melhores castas regionais de que dispomos, quando bem adaptadas às condições ecológicas (clima, solo e práticas culturais) constituem uma das nossas maiores valias.
A Sociedade Boas Quintas está sediada na Vila de Mortágua, onde tem a sua pequena adega, paredes meias com a casa da família Cancela de Abreu, que cobre as caves de estágio, frescas e pouco iluminadas.
O testemunho inequívoco do respeito pela garantia de qualidade, está no rigor que nos impomos quanto à escolha dos vinhos para engarrafamento, nomeadamente na produção dos vinhos da Quinta da Fonte do Ouro Reserva e monovarietal de Touriga Nacional. Este último só é engarrafado em anos verdadeiramente excepcionais.