Novidade
Destaque
Platónico
Branco
2024
Lisboa
Preços
Sócio
7,60 Gfa
45,60 Cx
Não Sócio
8,00 Gfa
48,00 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Cor amarelo citrino. Aroma muito expressivo, intenso e elegante, notas de bergamota, pêssego, tangerina, marmelo doce. Corpo correto, bela textura, frutado. Bela acidez a dar frescura. Final frutado.
 
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

10/12ºC

Teor alcoólico: 

13.00%vol

Longevidade: 

4 a 5 anos

Harmonizações: 

  • Pratos de peixe |
  • pratos ligeiros e saladas.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Colheita manual. Pré-seleção das uvas. Desengace total. Maceração pelicular pré-fermentativa. Fermentação em depósito de Inox de pequeno volume, com controlo da temperatura.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Arinto

Fernão Pires

Lisboa

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A cultura da vinha na Idade Média, a partir do Sé. XII, desenvolveu-se consideravelmente, principalmente devido à acção de diversas Ordens Religiosas, com particular destaque para Alcobaça, onde os seguidores de S. Bernardo se instalaram no mosteiro mandado erigir pela Ordem de Cister.

O principal objectivo na altura era a elaboração de vinho para celebração das missas, tendo os vinhos da então chamada Estremadura alcançado grande consumo e prestígio, tornando-se num dos produtos de maior peso na actividade económica da região.

Identificada como uma das maiores regiões vitivinícolas do país em termos de área de vinha e de produção de vinho, a área da região de produção da Indicação Geográfica Lisboa abrange todos os concelhos da faixa atlântica a Norte do estuário do Tejo, confinando a Norte com a Beira e a Leste com o Ribatejo.

O relevo não é muito elevado, excepto a Sul, onde aparecem alguns estratos de basalto e de granito e a região assenta, na sua quase totalidade, em formações secundárias de argilo-calcários e argilo-arenosos; por sua vez, o clima é temperado, sem grandes amplitudes térmicas, com uma queda pluviométrica anual que se situa entre os 600--700 mm.

Na zona Sul da região encontram-se as zonas vitícolas de três Denominações de Origem conhecidas pela sua tradição e prestígio: são elas, caminhando de Leste para Oeste, Bucelas, Carcavelos e Colares.

Na parte central da região, encontramos as mais vastas manchas de vinha desta região, instaladas nas encostas suaves das colinas, onde para além do Vinho com Indicação Geográfica Lisboa foram reconhecidas pelas suas características de elevada qualidade as Denominações de Origem "Alenquer", "Arruda", "Torres Vedras" e "Óbidos".

Junto ao mar é de referir uma zona produtora de vinhos particularmente vocacionados para a produção de aguardentes de qualidade e que mereceram o reconhecimento da Denominação de Origem "Lourinhã".

Na zona mais a Norte, distingue-se uma vasta região de vinha que se estende desde as encostas das serras dos Candeeiros e de Aires até ao mar. Ali, produzem-se os vinhos com direito à Denominação de Origem "Encostas d'Aire" as sub-regiões desta DO, "Alcobaça" e "Ourém".

De assinalar ainda a Indicação Geográfica Lisboa para os vinhos tintos, brancos e rosados produzidos em toda a região; para além do "Vinho Leve" com características muito próprias que o tornam bastante apreciado, em especial no tempo quente, importa também referir os espumantes com IG Lisboa.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
Versatilidade e equilíbrio! Duas rainhas entre as castas brancas da Região Vitivinícola de Lisboa, Fernão Pires e Arinto num blend que o transportará para perto das praias do Oeste de Portugal. A estrutura da primeira com o frescor da segunda, resultam num vinho que o vai deixar apaixonado!

Manzwine

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A família Manz mudou-se para a pacata vila de Cheleiros, Oeste de Portugal, em 2004 e rapidamente se apaixonou pelas gentes e pelo local.
O passado vitivinícola da região, de paisagem campestre e costumes perdidos, depressa cativou André Manz que, com o auxílio e conselhos dos locais, decidiu experimentar produzir vinho para consumo próprio.
Praticamente esquecidas no pomar adquirido, repleto de uva tinta Castelões, existiam cerca de 200 cepas de uva branca, de uma casta que nem os jovens enólogos envolvidos no projeto conseguiam identificar. Descoberta a sua origem e nome – Jampal – André foi desaconselhado a prosseguir com a sua produção. Os motivos residiam na restante oferta, em abundância, e na fraca rentabilidade em larga escala de Jampal – motivo pelo qual estava quase extinta no país. Mas o objetivo do produtor estreante não seria o de produzir em quantidade: “Eu não quero fazer muito vinho, quero fazer bom vinho”, explicou. O resultado foi surpreendente: o seu vinho era diferente de tudo o que se havia provado até então, constituindo uma oportunidade de negócio inesperada e o mote para a produção de outras castas portuguesas tintas mais antigas, assim como para a exploração de vinhas nas regiões nobres do Alto Douro e Palmela.
A Manzwine nasce assente na mesma filosofia que conduziu à aposta em Jampal: o seu valor máximo é a qualidade. O conceito aproxima-a, assim, de uma boutique de vinhos, feitos com paixão e resultado de sonhos antigos, ricos nos aromas e aveludados no sabor.
Com 11 rótulos distintos, a Manzwine exporta hoje para vários países, Brasil, China, USA, UK, Canadá, Japão, Suiça e Polónia, fãs incondicionais da marca.