Novidade
Selecção Fórum
Pêra-Grave Reserva
Tinto
2019
Alentejo
Preços
Sócio
20,43 Gfa
61,29 Cx
Não Sócio
21,50 Gfa
64,50 Cx
Vendido em cx de 3 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
  • Prémios

Cor retinta. Aroma intenso com notas de frutos pretos muito maduros (ameixa preta, amoras) e um toque de especiarias. Na boca é harmonioso e saboroso. Boa complexidade, taninos redondos e macios. Final muito agradável, elegante e fresco.

Medalha de Ouro

Fórum de Enólogos

Designação Oficial: 
Regional

Temperatura de Serviço: 

16/18ºC

Teor alcoólico: 

14.50%vol

Longevidade: 

9 a 10 anos

Harmonizações: 

  • Carnes vermelhas |
  • Caça de pelo

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
48 horas de contacto pelicular a frio. Fermentação durante 10 dias com controlo de temperatura e “délestage”. Estágio de 18 meses em barricas novas de carvalho francês e americano.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Alicante Bouschet

Cabernet Sauvignon

Syrah

Alentejo

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O plantio da vinha nesta região data do período romano, como atestam vestígios vários dessa época, nomeadamente graínhas de uva descobertas nas ruínas de São Cucufate, perto da Vidigueira, e alguns lagares romanos.Os primeiros documentos escritos sobre o plantio da vinha datam do século XII.

Na imensidão de horizontes planos, ou quase planos, o Alentejo tem como acidentes orográficos mais importantes as serras de Portel (421 m), Ossa (649 m) e S. Mamede (1025 m).

É no entanto nas elevações isoladas que se geram os microclimas propícios ao plantio da vinha e que conferem qualidade às massas vínicas.

A posição meridional e a ausência de relevos importantes são responsáveis pelas características Mediterrânica e Continental do clima. A insolação tem valores bastante elevados, o que se reflecte na maturação das uvas, principalmente nos meses que antecedem a vindima, conferindo às uvas uma desejável acumulação dos açúcares e de matérias corantes na película dos bagos.

As vinhas localizam-se na sua maioria, em substrato geológico de rochas plutónicas (granitos, tonalitos, sienitos e sienitos nefelínicos), sendo contudo de salientar a diversidade de manchas pedológicas nas quais as vinhas são instaladas (nomeadamente manchas xistosas e argilo-calcárias).

É igualmente importante referir que os melhores terrenos são eleitos para a cultura cerealífera e exploração agro-pecuária, enquanto que a vinha e a oliveira, dada a sua rusticidade, assentam nos solos com fraca capacidade de uso.

A similitude das características organolépticas dos vários VQPRD do Alentejo acrescida pelo facto de o consumidor os associar genericamente à referida menção, justificam a Denominação de Origem "Alentejo", na qual estão incluídas as seguintes 8 sub-regiões: "Portalegre", "Borba", "Redondo", "Reguengos", "Vidigueira", "Évora", "Granja-Amareleja" e "Moura".

O Vinho Regional "Alentejano" é produzido em toda a região vitivinícola Alentejo. 

 

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
Pêra-Grave é produzido com uvas da Quinta de S. José de Peramanca - Vinhas com Histórias. O presente Reserva é produzido com predominância das castas Syrah, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet. Este notável tinto estagiou dezoito meses, em barricas de carvalho francês.

Pêra-Grave

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A Quinta de São José de Peramanca situa-se a cinco quilómetros de Évora, na Estrada Nacional 114. O grande e tradicional casario, marcado pela arquitetura barroca, e a igreja de São José a ele adjacente facilitam na identificação. Com 34 hectares, a Quinta tem na casa solarenga e na sua vinha o seu maior património.

Quanto ao nome peculiar da quinta "Peramanca" (Pedra-Manca), significa "pedra oscilante, pouco segura", é explicado pela existência na região de grandes pedras de granito em equilíbrio oscilante. Desde a época Romana e ao longo dos séculos, os arredores a ocidente de Évora foram considerados como uma das mais importantes regiões produtoras de vinho de qualidade, tendo a zona ficado conhecida por “Terras de Peramanca”, dada a abundância destas pedras oscilantes.

No final do século XIX, os vinhos aí produzidos ganharam mesmo várias medalhas em concursos internacionais. No entanto, por essa altura, o flagelo da filoxera veio acabar com o cultivo da vinha em quase todo o país.

Estas terras de peramanca não foram exceção e a área vitivinícola ficou durante algum tempo reduzida ao terroir junto à nossa Quinta. Atualmente os vinhos Pêra-Grave, da responsabilidade de João Grave, são os últimos frutos conhecidos desse mesmo terrroir.

De características ímpares, o terroir dos vinhos Pêra-Grave assenta num manto de granito que se encontra entre um metro e meio a dois metros de profundidade. Em alguns pontos, a profundidade da pedra granítica chega a atingir cerca de 200 metros, o que permite que as águas circulem aqui a um nível mais superficial do que na maioria dos terrenos com vinhas. Aliás, é esta condição que explica irrefutavelmente todo o virtuosismo da história dos vinhos destas terras, mesmo em tempos onde os sistemas de rega eram inexistentes.

Desde 2003, encontram-se plantados na Quinta de São José de Peramanca cerca de 15,5 hectares de vinhas de onde se destacam as castas brancas Arinto, Verdelho e Alvarinho e as castas tintas Touriga Nacional, Syrah, Petit Syrah, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Touriga Franca e Petit Verdot.