Novidade
Quinta Nova Terroir Blend Reserva
Tinto
2020
Douro
Preços
Sócio
16,15 Gfa
96,90 Cx
Não Sócio
17,00 Gfa
102,00 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x ()
  • Notas de prova
Cor rubi muito intensa. Aroma jovem e exuberante, frutos negros, vermelhos e florais com notas de especiarias. Na boca é fresco, equilibrado e bem estruturado. Final longo e persistente.
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

15/18ºC

Teor alcoólico: 

14.00%vol

Longevidade: 

12 a 14 anos

Harmonizações: 

  • Carnes vermelhas |
  • caça de pelo e pratos condimentados.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Observações de consumo: 
Vinificação: 
Seleção manual das uvas. Desengace total, maceração pré-fermentativa a frio e fermentação em cubas de inox durante 8 dias. Duas “delestages” por dia. Estágio de 6 meses em barricas de carvalho francês.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Tinta Roriz

Tinto Cão

Touriga Franca

Touriga Nacional

Douro

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Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
Este vinho surpreende pela sua pureza e sofisticação. Resulta do perfeito equilíbrio das principais castas da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo: Touriga nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, uma composição bela pela simplicidade e transparência do nosso terroir. A sua cor intensa estimula a memória individual e remete para a imensa vinha e para a paisagem agreste dos socalcos do Douro. Uma ampla viagem de sabores manifesta-se através da densidade e força de aromas, alegres e sedutores, com um lado mais sofisticado cedido pela boa madeira de carvalho francês. Em prova fecha com uma estrutura musculada e uma textura suculenta que entrelaçam com o corpo do vinho e o fazem terminar tenso, longo e profundo.

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo

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A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, com 120 hectares, 85 dos quais plantados com vinha classificada com a Letra A, situa-se junto do Pinhão e está integrada na Região Demarcada do Douro desde a sua instituição, em 1756.

Ao longo dos tempos, todo o património histórico da quinta tem sido cuidadosamente preservado - a casa senhorial oitocentista, hoje hotel do vinho, a capela de estilo barroco datada de 1795, a capela do século XVII que se situa junto ao rio, os pomares, a azenha e a adega de 1764. Renovamos as tradições, mas respeitamos a autenticidade da paisagem.

O nome "Quinta Nova" tem origem na nova quinta que foi criada após a junção de duas quintas. Nossa Senhora do Carmo relaciona-se com a santa padroeira da capela que foi construída no século XVII, junto à margem do rio Douro. Naquela perigosa zona do rio, os tripulantes dos barcos rabelos eram vítimas de frequentes naufrágios, suplicando pela protecção daquela santa. Assim, durante o séc XVII, na sequência de uma promessa dos mareantes, foi construída a pequena capela, albergando uma imagem em pedra desta padroeira e renomeando a propriedade para Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo.