
Premiado
Selecção Fórum
Quinta da Oliveirinha Grande Reserva
Tinto
2018
Douro
Preços
Sócio
€
20,90
Gfa
€
62,70
Cx
Não Sócio
€
22,00
Gfa
€
66,00
Cx
Vendido em cx de 3 gfa x (0,75l)
- Notas de prova
- Prémios
Cor vermelho rubi. Aroma elegante e equilibrado mas muito complexo, com notas de frutos vermelhos, fruta bem madura, notas de boa barrica, “sous bois”. Intenso a mostrar boa evolução. Na boca é equilibrado, redondo com boa estrutura, uma boa acidez a dar-lhe frescura. Elegante com taninos suaves. Final persistente.
Medalha de Ouro – Fórum de Enólogos Junho 2022
Designação Oficial:
D.O.C.Temperatura de Serviço:
16/17ºC
Teor alcoólico:
14.50%vol
Longevidade:
10 a 12 anos
Harmonizações:
- Pratos de carnes intensas (vaca ou cabrito).
Situações de consumo:
Com a refeição
Observações de consumo:
Beneficia decantado antes de servir.Vinificação:
Vindima manual. Desengace total. Fermentação com controlo de temperatura. Estágio de 19 meses em barricas de carvalho francês (50% de 2ºano, 30% de 3º ano, 20% novas).- Castas
- Região
- Enólogo
- Produtor
Observações dos produtores acerca deste vinho:
Localizada no “coração” do Vale do Douro, na margem direita do rio e com um potencial natural e histórico para fazer grandes Portos (as suas vinhas detêm a mais alta das classificações de qualidade da região - "Letra A"), a Quinta da Oliveirinha é agora reinterpretada como uma coleção de vinhos do Douro, com o toque sempre pessoal da família Alves de Sousa. O Grande Reserva tinto exprime todo o carácter e complexidade das vinhas velhas do Douro.
2018 veio na sequência de um dos anos mais secos desde que há registos (2017) o Inverno que se seguiu manteve a mesma tendência, com muito pouca chuva e temperaturas baixas. O cenário foi-se mantendo até que em Março chega finalmente a tão necessária água... mas em quantidade de tal forma abundante e constante ao longo de toda a Primavera que criou uma das maiores pressões de sempre de míldio na região e alguns desvios na floração. A quebra na quantidade produzida foi muito significativa e apenas não foi maior pois a nascença até havia sido generosa. Junho e Julho mantiveram-se frios e chuvosos até que em Agosto tudo muda com uma súbita onda de calor, provocando escaldão em diversas vinhas com novo impacto na quantidade produzida. O equilibrar da balança veio precisamente das reservas da água acumulada no solo anteriormente que permitiram ainda assim uma boa evolução da maturação, com uma refrescante chuva final na primeira semana da Setembro a dar o derradeiro impulso para que, apesar de algum atraso e dos percalços do ano, resultasse numa vindima de qualidade excecional. Mostos com grande pureza de fruta a resultarem em vinhos com a estrutura, profundidade e a austeridade clássica dos grandes anos. O coroar de um ano todo ele desafiante, de intenso trabalho e com diversos obstáculos mas com um final feliz!