Destaque
Casa do Capitão-mor Alvarinho Reserva
Branco
2020
Vinhos Verdes
Monção e Melgaço
Preços
Sócio
14,16 Gfa
84,96 Cx
Não Sócio
14,90 Gfa
89,40 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Cor límpida, amarelo-citrino. Aromas complexos de frutos brancos, tropicais e florais muito bem casados com notas de madeira. Na boca é equilibrado, com bom volume e frutado. Final longo e persistente.
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

10/12ºC

Teor alcoólico: 

13.50%vol

Longevidade: 

Mais de 15 anos

Harmonizações: 

  • Pratos de peixe e cabrito.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Entradas
Vinificação: 
Vindima manual em caixas de 19 kg. Desengaçe das uvas e maceração pelicular com controlo de temperatura durante 5 a 8 horas. Fermentação a temperatura controlada. Estagio sobre borras finas com bâtonnage até ao engarrafamento. Estágio em garrafa durante 6 meses.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Alvarinho

Vinhos Verdes

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A Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste de Portugal, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. Tem como limites a Norte o rio Minho, que estabelece parte da fronteira com a Espanha, a Sul o rio Douro e as serras da Freita, Arada e Montemuro, a Este as serras da Peneda, Gerês, Cabreira e Marão e a Oeste o Oceano Atlântico. Em termos de área geográfica é a maior Região Demarcada Portuguesa, e uma das maiores da Europa.

Fonte: Vinho Verde

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
Este vinho é proveniente de um lote de uma só parcela (a mais antiga) na Quinta e Casa do Capitão-mor (Quinta da Boavista), em Mazedo, Monção. Primeira edição em 2007. Em 1876, os vinhos receberam prêmios na Filadélfia, nos EUA, (o 1º prêmio da região). Em 1888 os seus vinhos foram premiados internacionalmente em Berlim. A Quinta da Casa do Capitão-mor (Quinta da Boavista), Mazedo, Monção. O seu solo é um barro de origem granítica, calco-alcalino, coberto de calhau rolado. Está situado a cerca de 900m do Rio Minho, a uma altitude média de 60 metros, num solo praticamente plano. O clima é de transição para o continental, com Invernos suaves sem neve nem geadas, o Verão é quente atingindo frequentemente temperaturas superiores a 40ºC. As vinhas resultam de várias reconversões efectuadas desde 1991, totalizando 7,7 ha, parte em cordão simples descendente, a 1,7 m de altura e, desde o ano de 2006, ascendente a 1 m.

Quinta de Paços

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Desde o século XVI que há referências documentais sobre a existência de vinhas na Quinta e Casa de Paços, em Rio Covo Stª Eulália concelho de Barcelos, já na posse da actual família. A Casa mantém-se à mais de 400 anos e de 15 gerações na mesma família.

A Casa e Quinta de Paços devem, provavelmente o seu nome a um antigo Paço (ou Villae) do tempo em que a freguesia de Santa Eulália de Rio Côvo seria uma estância termal romana. Parte do que é hoje a propriedade pertenceu à comenda de Chavão da Ordem de Malta. Desde o século XVI tem sido pertença da família dos Silvas de Rio Covo, assim designados pelo genealogista Felgueiras Gaio, descendente desta Casa. Esta família uniu-se matrimonialmente com os Fonsecas de Amins, dando origem á família Silva Fonseca, que posteriormente se une por matrimónio com os Teixeira de Barros, Morgado do Perdigão, aos seus parentes Pereiras da Fonseca Vilas-Boas, Morgados de Real, aos Viscondes da Barrosa, e á Família Mattos Graça, senhores da Casa do Bemfeito, igualmente descendentes da Casa de Paços. A casa mantém-se assim à mais de 400 anos e de 15 gerações na mesma família. Nesta casa nasceram e fizeram avultadas obras o Dr. D Frei João Baptista da Sylva, Abade Geral de Tibães no sec. XVI e XVII, e o Dr. Teotónio José da Fonseca, membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses, autor da obra Barcelos Aquém e Além Cavado, e de diversas outras monografias e livros de genealogia.

A referência mais antiga à qualidade do vinho desta Quinta é o prémio atribuído na Exposição do Centenário dos Estados Unidos em Filadélfia, em 1876.
Já no sec. XX a sua vinha principal primava por uma invulgar combinação de castas brancas: Alvarinho, Loureiro e Fernão Pires, que dava origem a um vinho muito reputado na região.

Os seus terrenos situam-se nos concelhos de Barcelos e de Monção, neles produzindo uvas e madeiras numa filosofia de qualidade e de inovação.
Os terrenos em Barcelos estão distribuídos pelas seguintes quintas: Quinta de Paços, Quinta da Cotovia e Quinta de Vila Meã. Enquanto que os terrenos de Monção correspondem aos da Casa do Capitão-mor/Quinta da Boavista.
As uvas destinam-se à produção de vinhos em duas adegas situadas em Rio Covo Stª Eulália, concelho de Barcelos e em Mazedo, concelho de Monção.