Selecção Fórum
Casa do Capitão-mor Alvarinho
Branco
2021
Vinhos Verdes
Monção e Melgaço
Preços
Sócio
9,98 Gfa
59,88 Cx
Não Sócio
10,50 Gfa
63,00 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
  • Prémios
Cor límpida amarelo-citrino claro. Aroma jovem e complexo com notas florais, alguma mineralidade e um toque de frutos tropicais. Na boca é macio, com boa textura e suave com uma acidez viva a dar-lhe frescura. Final longo e elegante.
Medalha de Ouro – Fórum de Enólogos Novembro 2022
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

9/10ºC

Teor alcoólico: 

12.50%vol

Longevidade: 

8 a 9 anos

Harmonizações: 

  • Pratos de peixe e cabrito.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Entradas
Vinificação: 
Vindima manual em caixas de 19 kg. Desengace das uvas sendo parte sujeita a maceração pelicular com controlo de temperatura, e as restantes imediatamente prensadas. Decantação do mosto e fermentação a temperatura controlada. Estágio sobre borras finas com bâtonnage até ao engarrafamento.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Alvarinho

Vinhos Verdes

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A Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste de Portugal, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. Tem como limites a Norte o rio Minho, que estabelece parte da fronteira com a Espanha, a Sul o rio Douro e as serras da Freita, Arada e Montemuro, a Este as serras da Peneda, Gerês, Cabreira e Marão e a Oeste o Oceano Atlântico. Em termos de área geográfica é a maior Região Demarcada Portuguesa, e uma das maiores da Europa.

Fonte: Vinho Verde

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
A propriedade remonta ao século XIII, sendo em 1640 pertença do Capitão-mor de Monção. Em 1888 os seus vinhos foram premiados internacionalmente em Berlim. Este vinho é proveniente da Casa do Capitão-mor (Quinta da Boavista), Mazedo, Monção. O seu solo é um barro de origem granítica, calco-alcalino, coberto de calhau rolado. Está situado a cerca de 900m do Rio Minho, a uma altitude média de 60 metros, num solo praticamente plano. O clima é de transição para o continental, com Invernos suaves sem neve nem geadas, o Verão é quente atingindo frequentemente temperaturas superiores a 40ºC. As vinhas resultam de várias reconversões efectuadas desde 1991, totalizando 7,7 ha, parte em cordão simples descendente, a 1,7 m de altura e, desde o ano de 2006, ascendente a 1 m.

Quinta de Paços

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Desde o século XVI que há referências documentais sobre a existência de vinhas na Quinta e Casa de Paços, em Rio Covo Stª Eulália concelho de Barcelos, já na posse da actual família. A Casa mantém-se à mais de 400 anos e de 15 gerações na mesma família.

A Casa e Quinta de Paços devem, provavelmente o seu nome a um antigo Paço (ou Villae) do tempo em que a freguesia de Santa Eulália de Rio Côvo seria uma estância termal romana. Parte do que é hoje a propriedade pertenceu à comenda de Chavão da Ordem de Malta. Desde o século XVI tem sido pertença da família dos Silvas de Rio Covo, assim designados pelo genealogista Felgueiras Gaio, descendente desta Casa. Esta família uniu-se matrimonialmente com os Fonsecas de Amins, dando origem á família Silva Fonseca, que posteriormente se une por matrimónio com os Teixeira de Barros, Morgado do Perdigão, aos seus parentes Pereiras da Fonseca Vilas-Boas, Morgados de Real, aos Viscondes da Barrosa, e á Família Mattos Graça, senhores da Casa do Bemfeito, igualmente descendentes da Casa de Paços. A casa mantém-se assim à mais de 400 anos e de 15 gerações na mesma família. Nesta casa nasceram e fizeram avultadas obras o Dr. D Frei João Baptista da Sylva, Abade Geral de Tibães no sec. XVI e XVII, e o Dr. Teotónio José da Fonseca, membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses, autor da obra Barcelos Aquém e Além Cavado, e de diversas outras monografias e livros de genealogia.

A referência mais antiga à qualidade do vinho desta Quinta é o prémio atribuído na Exposição do Centenário dos Estados Unidos em Filadélfia, em 1876.
Já no sec. XX a sua vinha principal primava por uma invulgar combinação de castas brancas: Alvarinho, Loureiro e Fernão Pires, que dava origem a um vinho muito reputado na região.

Os seus terrenos situam-se nos concelhos de Barcelos e de Monção, neles produzindo uvas e madeiras numa filosofia de qualidade e de inovação.
Os terrenos em Barcelos estão distribuídos pelas seguintes quintas: Quinta de Paços, Quinta da Cotovia e Quinta de Vila Meã. Enquanto que os terrenos de Monção correspondem aos da Casa do Capitão-mor/Quinta da Boavista.
As uvas destinam-se à produção de vinhos em duas adegas situadas em Rio Covo Stª Eulália, concelho de Barcelos e em Mazedo, concelho de Monção.