Dalva
Branco
2020
Douro
Preços
Sócio
7,41 Gfa
44,46 Cx
Não Sócio
7,80 Gfa
46,80 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Cor amarelo citrino. Muito expressivo. Aroma foral, com notas de cera de abelha, mel e leve toque de baunilha. Ainda que discretos, aromas primários facilmente identificáveis. Na boca apresenta-se mineral, com boa estrutura e muito persistente. Acidez viva, com ligeira doçura no final.
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

10/12ºC

Teor alcoólico: 

13.50%vol

Longevidade: 

4 a 5 anos

Harmonizações: 

  • Refeições leves |
  • pratos variados de peixe ou carne branca.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Vindima manual, para caixas de 25kg com seleção à entrada da adega. Desengace total, prensagem, decantação a frio. Fermentação a baixas temperaturas. Estágio parcial do lote em barricas de carvalho francês durante quatro meses.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Gouveio

Viosinho

Douro

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Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
Produzido exclusivamente a partir de uma única vinha certifcada em Modo de Produção Biológico, a uma altitude média de 600 m, no vale do Rio Pinhão. 2020 foi considerado de uma forma geral um ano quente e seco, exigiu acompanhamento e cuidados constantes durante todo o ciclo vegetativo. A menor fertilidade, e consequentemente menor número de cachos, resultou numa produção signifcativamente inferior às produções de anos anteriores. O calor excessivo no verão contribuiu igualmente para este baixo rendimento. Um ano caracterizado por uma vindima curta, que ocorreu sobre condições normais de precipitação. Apesar de todos os desafos, os vinhos demonstram uma incrível concentração e níveis de acidez e álcool bastante equilibrados.

C. da Silva

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Em 1933, tendo recentemente chegado da sua estadia no Brasil, o jovem empreendedor português Clemente da Silva realizou o sonho de uma vida, o de criar uma casa de vinhos de excelência, que estava destinada a trazer-lhe sucesso além-fronteiras. Com a aquisição da Corrêa Ribeiro e Filhos,  fundada em 1863 e portadora da chancela de antiga fornecedora da Casa Real, fundou a C. da Silva.

Esta casa assistiu desde cedo a um processo de expansão em todas as suas vertentes, merecendo elevado reconhecimento internacional que lhe assegurou um notável crescimento em exportação para inúmeros países e continentes. O leque de produtos vendidos passava, não só por vinho do Porto, mas também por brandy, espumantes naturais e vinhos tranquilos, o que só por si reflete o espírito visionário e diligente para um jovem empresário da altura. Em 2007, a C. da Silva foi adquirida pelo grupo Gran Cruz e desde o princípio que a preocupação do grupo tem sido de criar sinergias no sentido de manter este espírito empreendedor de Clemente da Silva, valorizando o seu legado e fazendo-o crescer.

As vinhas do Douro encontram uma expressão pura e única nos vinhos da C. da Silva, desde os socalcos até à adega em Alijó equipada com tecnologia de vinificação de ponta. Apesar de as uvas serem transformadas no Douro, é nas caves em Vila Nova de Gaia que os vinhos envelhecem e onde ganham os seus próprios traços e a sua personalidade. Estas características únicas dependem, não só do tempo, mas também, do processo de envelhecimento que é definido para cada vinho.
Combinando os saberes ancestrais na arte do vinho com a última tecnologia disponível, com muita paciência e dedicação, o valor inestimável destes vinhos é cuidadosamente preservado e a cada ano se transforma. O resultado final é uma gama de vinhos elegantes e distintos, cada um com a sua própria personalidade, criados com o propósito de materializar o melhor da região e levá-lo até à sua mesa.