Novidade
Destaque
Bom Malandro
Branco
2022
Douro
Preços
Sócio
7,55 Gfa
45,30 Cx
Não Sócio
7,95 Gfa
47,70 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x ()
  • Notas de prova
Cor amarelo citrino. Muito intenso e exuberante com notas de toranja, maracujá e goiaba. Na boca uma boa acidez equilibra a exuberância aromática. Final agradável.
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

10/12 ºC

Teor alcoólico: 

12.50%vol

Longevidade: 

1 a 2 anos

Harmonizações: 

  • Pratos variados de peixe |
  • aves e carnes brancas.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Desengace e esmagamento suave das uvas, breve maceração pelicular. Clarificação do mosto. Fermentação em cubas de inox, com temperatura controlada entre 15 e 17°C.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Arinto

Gouveio

Moscatel Galego Branco

Rabigato

Viosinho

Douro

collapse

Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
O Bom Malandro Branco é produzido a partir de uvas oriundas de vinhas situadas a elevada altitude (acima de 500 metros), em localizações estrategicamente escolhidas ao longo da Região Demarcada do Douro, cujas temperaturas mais frescas proporcionam condições ideais para o cultivo de castas brancas, preservando-se assim de forma eficaz a acidez natural das uvas e potenciando-se as suas componentes aromáticas. Em 2022 os três meses anteriores à vindima foram entre os mais quentes e secos alguma vez registados no Douro, com uma sucessão de ondas de calor sem precedentes na sua intensidade e duração. Tivemos, até ao final de agosto, 70% menos chuva que a média de 30 anos, o que deixou os solos ressequidos. Contudo, foi incrível vermos as vinhas em surpreendente bom estado, com poucas a mostrarem sinais de stress hídrico, testemunho da sua resiliência e adaptabilidade a condições duras. Superámos novamente o recorde de vindima mais precoce, com o arranque nas nossas quintas a 22 de agosto. Setembro trouxe assinalável descida das temperaturas diurnas e noturnas, o que teve impacto muito positivo nas vinhas, ao mitigar o stress hídrico e ao proporcionar as necessárias condições para a progressão das maturações. Foi incrível constatarmos que o Douro atravessou condições climáticas de tamanha dureza e que, mesmo assim, tenhamos conseguido produzir vinhos de elevada qualidade — algo que poucos teriam achado possível no início da vindima.

Symington Family Estates

collapse
A Symington Family Estates é um dos maiores produtores mundiais de vinho do Porto premium, o principal proprietário de vinhas no Alto Douro e um dos principais produtores de vinho de Portugal.
Uma família de origem britânica e portuguesa que vive e trabalha em Portugal desde o século XIX. Esta empresa familiar, gerida pela 4.ª e 5.ª geração, baseia-se num profundo compromisso com o povo de Portugal, as suas terras e os seus vinhos. Hoje, 10 membros da Symington trabalham no negócio da família, comprometidos em produzir os melhores vinhos do Porto e vinhos e em desenvolver as conquistas das gerações anteriores.
São proprietários e gerem quatro das grandes casas históricas de vinho do Porto, Graham's, Cockburn's, Dow's e Warre's. Produzem também um conjunto de vinhos do Douro que consiste na Quinta do Vesúvio, Quinta do Ataíde, Altano, Prats & Symington (uma parceria com reconhecimento mundial que produz Chryseia e Post Scriptum) e, na região de Portalegre no Alto Alentejo, a Quinta da Fonte Souto.
São os principais proprietários de vinhas no Douro com 26 Quintas, abrangendo um total de 2.255 hectares, dos quais 1.024 hectares plantados com vinha. A restante área (mais de 1.200 hectares) é essencialmente vegetação natural mediterrânica com alguns olivais e pomares de citrinos. A maior vinha é a Quinta do Vesúvio, no Douro Superior, com 133 hectares e, a mais pequena, é a Quinta da Madalena, de 7 hectares, no vale do Rio Torto. Todas as vinhas são geridas ao abrigo de uma política rigorosa de intervenção mínima e 112 hectares seguem o regime de Modo de Produção Biológico, fazendo desta a maior área de vinha biológica certificada no norte de Portugal.
Em 2017, adquiriram uma magnífica propriedade de 207 hectares, a Quinta da Fonte Souto na Serra de São Mamede, parte da sub-região de Portalegre, no Alto Alentejo.